AEDES AEGYPTI Palotina decreta situação de emergência contra a dengue

Publicado em: 2022-04-25

Com 165 casos positivos de dengue e 355 notificações e a grande preocupação com aumento do número de pessoas com sintomas sendo atendidos nas Unidades Básicas de Saúde – UBS e dos internamentos no Hospital Municipal, a administração municipal de Palotina divulgou decreto 10.403/2022 que decreta a situação de emergência e passa adotar medidas necessárias ao combate da proliferação do mosquito Aedes Aegypti.
De acordo com a coordenadora de Saúde de Palotina Nissandra Karsten, além da preocupação com o aumento de casos suspeitos e confirmados, os profissionais de saúde sofrem também com a falta de insumos e medicamentos no mercado. “Essa é a nossa maior preocupação, já estão em falta no mercado, vários medicamentos importantes, como por exemplo, o soro e inseticidas para pulverização da UBV costal”, revela Nissandra ao orientar a população para deixar os portões e as casas abertas na região onde os agentes estiverem realizando a pulverização com UBV costal, bem como, proteger os seus animais de estimação no momento da pulverização.
Segundo Nissandra, a população precisa ajudar as equipes da Secretaria de Saúde no combate ao mosquito Aedes Aegypti tendo o comprometimento em cuidar dos seus quintais. “Muitas pessoas têm o costume de guardar a água da chuva, mas precisamos tomar muito cuidado com isso. É preciso que essa água seja armazenada em vasilhames com tampa e que seja bem vedada”, orienta Nissandra.

SINTOMAS
Febre, dor de cabeça, dor atrás dos olhos, dor nas articulações e músculos, são os principais sintomas de dengue. “Mas também pode ainda ter casos de pessoas com vômitos e diarréia, esses sintomas podem se confundir com a covid-19. Por isso é muito importante o paciente procurar a Unidade de Saúde ao aparecer um desses sintomas para a realização de exames e diagnóstico para pode receber a mediação e o tratamento correto”, ressalta Nissandra ao informar que vários municípios da região, inclusive Palotina, correm o sério risco de manifestações mais graves da doença em razão do elevado número de pessoas que já tiveram dengue anteriormente.

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